O LIVRO DE CABECEIRA - THE PILLOW BOOK - 1996 - DIREÇÃO PETER GREENAWAY - EWAN McGREGOR, VIVAN WU, KEN OGATA - RMVB LEGENDADO

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CINEMA FRANÇA |NGLÊS | HOLANDA
O LIVRO DE CABECEIRA
THE PILLOW BOOK
1996
DIREÇÃO PETER GREENAWAY
EWAN McGREGOR
VIVAN WU
KEN OGATA
RMVB LEGENDADO
LIVRO DE SEI SHONAGON
BY SSRJ


PEDIDO &  SUGESTÃO DE THELMA


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Sinopse:

“Nagiko cresce em uma tradicional família japonesa, sua mãe morreu, e seu pai (Ken Ogata), escritor, a cria com a ajuda da tia (Hideko Yoshida). A cada ano, em seu aniversário, seu pai escreve de forma ritualística uma saudação em seu rosto e nuca. Com o tempo, Nagiko passa a aguardar ansiosamente tais momentos. Sua tia a presenteia com um livro de uma escritora japonesa do final do século dez, chamada Sei Shonagon, o Livro de Cabeceira.”

Citação:

“Trate-me como as páginas de um Livro”
"O Livro de Cabeceira" de Sei Shonagon é uma obra da literatura clássica japonesa, escrita há mil anos por uma dama-da-corte imperial. É um elegante e refinado diário, feito com engenhosidade e muita inteligência por uma mulher sensível e de forte caráter. O diário, tal como outros diários do mesmo tipo (este não era o único existente), era guardado dentro da gaveta de um travesseiro de madeira, sobre o qual a autora encostava sua cabeça durante a noite.

Opinião:

Creio ser este o filme mais acessível de Greenaway do ponto de vista narrativo, mas, ainda assim, segue diversas características básicas do seu estilo. O filme é uma orgia de imagens belíssimas, tem uma luz extremamente expressiva, e direção de arte megalomaníaca. Greenaway traz do seu passado como artista plástico esse estudo aprofundado da luz. Por vezes chega a simular em seus filmes a luz de quadros clássicos, e tende a transformar os cenários e locações em verdadeiras instalações, sobrecarregando-os de referências visuais. Neste filme foi utilizado um programa de montagem chamado paint box, que possibilita diversas formas de fusão e sobreposição. Fazendo uso desse programa, e inspirado nos sistemas orientais de escrita através da associação de símbolos – em que a fusão de duas palavras de significados diferentes e não correlatos à primeira vista gera uma terceira palavra, que seria um amálgama das que a originaram –, ele constrói imagens que chegam a unir seis planos diferentes em um único, a tela se divide entre texto escrito, passado, presente e pensamento. É praticamente impossível acompanhar cada um dos planos sobrepostos, e o objetivo não é esse. É, antes, que se obtenha uma impressão final da união de todos esses planos. Esse é um ponto básico da filmografia de Greenaway, o excesso de informação, excesso de referências visuais. No momento da morte de Jerome, o editor abre em um computador imagens de quadros a óleo. São representações de São Jerônimo (342-420) que, quando jovem, era estudante de literatura pagã e traduziu a bíblia para o latim. Ele diz que o importante não é compreender cada um dos signos expostos no filme, mas sim obter uma impressão pessoal desses signos. O objetivo é que cada espectador tenha acesso a uma obra diferente, pessoal, individualizada e intransferível. Em suas obras, o belo e o grotesco andam sempre juntos, formam uma dualidade barroca. Esse barroquismo está claramente presente em seus filmes, onde se misturam prazer e dor, sofrimento e alívio, religiosidade e devassidão. Ele tende a explicitar todos os temas mais polêmicos de forma corriqueira, por vezes até mesmo ritualística. Trata-se de uma desdramatização dos conteúdos “chocantes” em prol do verdadeiro foco da história. Em “O Livro de Cabeceira” são abordadas questões impactantes como o desejo incestuoso, a necessidade do fetiche na busca do prazer, a bissexualidade, o rompimento com as tradições, a promiscuidade, etc. No entanto, esses temas são abordados de forma tão sutil, são fatos tão normais dentro do enredo, que chegam a ser corriqueiros. Greenaway sabe o que faz, ele brinca com o espectador o tempo todo, brinca com os valores sociais de forma tão magistral que propõe alternativas a eles sem colocá-los como errados. Em sua obra, o absurdo é banal e o socialmente reprovável é rotineiro, como na vida real.

Elenco:

Vivian Wu ... Nagiko
Yoshi Oida ... The Publisher
Ken Ogata ... The Father
Hideko Yoshida ... The Aunt/The Maid
Ewan McGregor ... Jerome
Judy Ongg ... The Mother
Ken Mitsuishi ... The Husband
Yutaka Honda ... Hoki
Barbara Lott ... Jerome's Mother
Miwako Kawai ... Young Nagiko
Lynne Langdon ... Jerome's sister
Chizuru Ohnishi ... Young Nagiko
Shiho Takamatsu ... Young Nagiko
Aki Ishimaru ... Young Nagiko
Hisashi Hidaka ... Calligrapher

Informações Técnicas:

Título Original: The Pillow Book
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 121 minutos
Ano de Lançamento: 1996
Direção: Peter Greenaway
Roteiro: Peter Greenaway, Baseado em livro de Sei Shonagon
Produção: Kees Kasander
Direção de Fotografia: Sacha Vierny
País: França, UK, Netherlands

Dados do Arquivo:

Formato: rmvb
Áudio: Inglês
Legendas: Português BR
Duração: 121 min
Tamanho: 486 MB
Servidor: Rapidshare

This entry was posted on terça-feira, novembro 03, 2009 and is filed under , , , , , , , , , . You can leave a response and follow any responses to this entry through the Assinar: Postar comentários (Atom) .

2 SUA OPINIÃO É DE EXTREMA IMPORTANCIA.

Own Sonia........

dizer o que? Lindíssimo filme, imagens escandalosamente bonitas....
Resta a nós, ocidentais, entendermos a mensagem de uma cultura tão diferente...

OBRIGADA (mais uma vez!)!!!

Thelma

THELMA, EU ASSITI ESTE FILME NO CINEMA E ME MARCOU MUITO, MAS NUNCA MAIS TIVE OPORTUNIDADE DE ASSISTIR.

QUANDO VC ME FALOU A RESPEITO, FUI PESQUISAR... ACHEI... BAIXEI E ASSISTI NOVAMENTE.

É ALGO FASCINANTE A INTERPRETAÇÃO DE UM FILME! ME LEMBRO QUE NA PRIMEIRA VEZ ME MARCOU, MAS NÃO CREIO QUE TENHA SIDO DA MESMA MANEIRA QUE HOJE E FIQUEI MUITO FELIZ DE ASSISTIR NOVAMENTE.

UM BEIJO E OBRIGADA POR SUA SUGESTÃO,

SONIASSRJ

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